Do momento, indecisão. Necessidade de razão que eu desconheço.
Tento me impelir, tento querer pra não mentir. Tento uma força que já não tenho mais, e assim, temo que a deixe num sonho. E que fique lá...
É... afinal, é muito mais simples criar uma personalidade e viver em paz. A paz é relativa, e tem seu preço. E ela não é sinônimo de tranquilidade. Às vezes, o que queima é o que contagia, de sorriso, de provas, e tudo mais... e, por vezes, é essa aparente tranquilidade que mais perturba, porque, como eu já disse, tem um preço. Parto do principio de que vale a pena o que for, se for (realmente for) por um momento que seja, já que vi diversas vezes um dia horrivel se transformar com um único sorriso de alguém que valha a pena.
Então, valha a pena. É o mínio que se pode fazer, por tudo que causar. É o mínimo que qualquer um espera, eu acho. Principalmente porque ninguém gosta de apostar errado. Ninguém gosta de se entregar pra qualquer um, e, tem quem se vêe obrigado a isso por simples falta de opção; ou por ver distante quem realmente teria braços pra lhe segurar.
Lamento a distância, lamento ausência. Lamento passados que apertam o peito, ou com quem não se pode lembrar e rir, porque é pra isso que passados servem. Lamento desamor, lamento enganos. Lamento sorrisos momentâneos, já que um sorriso verdadeiro dura pra sempre, de alguma forma. Lamento segredos mal contados, lamento falta de atenção, lamento incompreensão ou impaciência. Lamento palavras impensadas, pensadas demais. Lamento que o mundo não gire ao nosso redor, e não faça de tudo pra ver-nos abraçados outra vez. Lamento que não façamos de tudo, que não aguentemos de tudo, que não sejamos de ferro, de ouro, de verdades. Verdadeiros.
Rai.
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Um comentário:
Nesses casos o que nos resta é lamentar.
♥
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