sexta-feira, 25 de abril de 2008

Do lado de cá; '

'
Um mar aqui, do outro lado vejo onde queria estar

entre tudo que é tanto e dói por não ser de ninguém
sem poder susurrar, porque as vezes quero ser ouvido também
eu tento nadar, mas meus braços ainda dóem desde a última vez
eu tento nadar, ou poder flutuar e abraçar o céu que torce por mim

De tanto olhar, minha imagem se fez turva e já não me vejo onde devia estar
os olhos procuram nas escadas e entradas de todo possível lugar
sem poder gritar, porque não quero que me vejam calado, querendo você
eu quero te chamar, pra arrumar tudo de errado que ficou de nós dois
eu quero te chamar, na esperança de ouvir o que os erros não puderam apagar

-Só deixar tudo sair: sem esforço, sem pesar, sem medo..
é só um anceio que me leva num balanço feliz;

Rai.

Nenhum comentário: