Tudo fica igual. Não adianta forçar, imaginar ou esquecer, tudo vai continuar igual. Porque as sensações são diferentes, mas o sentimento ainda á aquele, brincando de se fantasiar e testar minhas reações.
Já escolhi. Não vou reagir.
Eu deixo tudo acumular, e na hora que esse monte todo já não aguentar o seu próprio peso, vai desmoronar e eu vou estar livre pra me atirar mais uma vez, de algum mais alto.
E ele vai brincando de ser carência. Mas eu já sei qual é a dele, e é só não dar atenção: ele se irrita, veste uma máscara feia de raiva e aí eu solto alguns impropérios sobre tudo isso.
Me dou conta logo e paro. Decido não dar atenção mais uma vez e já prevejo o que vem.
Decepção, desejo, auto-piedade, admiração. Desprezo.
Tá, a do desprezo é um pouco mais apelativa. Por ela, por mim mesmo. O grande idiota.
Mas eu sei - eu ainda sei o que causa isso e, mesmo mais difícil, eu passo por esse também, ainda sem reação.
Agora, a saudade... Aquela que mesmo com a total consciência do que me traz e me remete a essa situação, essa não dá pra ignorar. Saudade.
E como queria que estivesse aqui, pra que qualquer sorriso fosse suficiente pra qualquer esquecimento.
Quando vier a da esperança, e consequentemente a desesperança depois, aí eu tô perdido. Conheço todas as fases, todas as fantasias; aí eu tô perdido...
Por enquanto vou me perdendo na saudade mesmo, e lutando comigo, pra não lutar. É sempre esse o segredo: deixa, uma hora passa, é só não reagir.
Como um bandido, vai pegar tudo que quer e vai embora. Não tem mais o que fazer aqui.
A não ser brincar mais um pouquinho, provocar mais um pouquinho, até ver que eu não reajo.
Eu não sinto nada.
Quando se cansar, vai embora, é só deixar...
-Uma hora vai passar.
Rai.
Postandoo coisas antiigas ;D
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